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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Resenha - As Brumas de Avalon: O Prisioneiro da Árvore


Livro: As Brumas de Avalon: O Prisioneiro da Árvore
Autora: Marion Zimmer Bradley
Tradutor: Waltensir Dutra
Coleção: As Brumas de Avalon – Livro 4
Editora IMAGO – 239 páginas
Nota no Skoob: ***** (ótimo)

               A saga do Rei Artur e dos Cavaleiros da Távola Redonda foi contada e recontada inúmeras vezes, principalmente como uma história de aventuras sem maior densidade. Marion Zimmer Bradley, escolheu um ponto de vista mais original e perspicaz para narrar esta história. Tomando o do ponto de vista feminino, principalmente de Morgana, irmã de Artur, sua amante e sacerdotisa de Avalon, a ilha sagrada onde se refugiam os remanescentes da antiga religião bretã. O foco da trama é justamente a luta pela preservação da velha seita, carregada de mistérios, onde a deusa impõe ao mundo uma sociedade de domínio feminino, contra a implantação do cristianismo.

Vol. 4

A saga chega ao final. Os destinos de Merlin, Arthur, Morgana, Guineverre e Lancelot chegam ao fim e nasce uma lenda feita para aquecer o coração e a imaginação. Sinopse aqui.

                Oi, você que está lendo essa resenha! o/
             Infelizmente, cheguei ao fim de As Brumas de Avalon. Infelizmente porque os livros são muito bons mesmo...
             Já sabe. Resenha do 4º livro contém spoiler do 3º e dele mesmo (não vou conseguir não colocar spoilers dele mesmo).
             Resenha dos livros 1, 2 e 3, caso você ainda não tenha visto:
             A Senhora da Magia, livro 1
             A Grande Rainha, livro 2
             O Gamo-Rei, livro 3

Cenário
                É praticamente igual ao dos outros livros, embora neste o cenário não influencie muito, então, nem vou repetir o que estava escrito nos outros.

História
              Morgana sabe que já não lhe resta muito tempo para cumprir a missão que a Deusa lhe destinou: como Senhora do Lago - ou pelo menos como sacerdotisa, embora ela saiba que posto ela realmente ocupa - ela deve fazer com que a Deusa se torne presente novamente na vida do povo. Ela precisa encontrar uma forma de fazer com que a Bretanha lembre-se daquela que outrora fora a grande deidade do local, a Senhora, a Mãe, a Deusa.
             Em 'O Prisioneiro da Árvore' os grandes conflitos que marcam 'As Brumas de Avalon' sobem aos seus extremos. Em suas últimas investidas, Artur, Gwenhwyfar, Morgana e todos os outros protagonistas desta história usam de suas últimas forças para tentarem realizar seus propósitos de vida.

Minha Opinião 
              Então, né. É complicado. Poucas vezes eu encontrei um livro com o qual eu me envolvi tanto.
             É difícil escrever como foi a minha leitura desse último livro, que, na minha opinião - esse é nome do tópico, aliás - é o mais intenso de todos.
            Minha primeira sensação com o livro, nas primeiras páginas, foi um saudosismo incompreensível. Eu me lembrava dos cenários dos primeiros livros, de como as coisas ainda não eram tão complicadas neles, de Igraine vendo o mar das falésias de Tintagel... depois lembrei-me de quando Morgana era pequena e a história era focada em Igraine: o que é que ela, Morgana, pensaria se soubesse o que lhe aconteceria na vida? Lembrei-me ainda, de quando Gwenwhyfar era somente uma jovem boba e que não sabia nem ler direito, de quando Artur era só um garoto que não tinha a mínima noção do que era ser rei, de como os outros personagens - que, embora sejam coadjuvantes, são tão importantes à história quanto os protagonistas -, Gawaine, Galahad / Lancelote, Cai, Raven, etc, entaram na trama, impondo, de certa forma, suas ideologias aos lados que apoiavam. Enfim, dissertaria eternamente aqui sobre a história inteira...
             Depois, me veio uma sensação, muito estranha por sinal, de estar lendo uma comédia. A acidez dos comentários de Gwydion somada ao sarcasmo e a malícia de Morgana é impagável! E a reação que eles provocam nos outros quando fazem seus comentários é hilária! Aqui vai um trechinho do veneno de Morgana:
"[à Lancelote] Achei que já era tempo de você parar de partir os corações pelos reinos da Bretanha e da Gália. Então fiz aquele casamento, e não me arrependo. Tem, agora, um adorável filho, que é herdeiro do reino do meu irmão. Se não tivesse interferido, você teria permanecido solteiro e ainda estaria partindo todos os corações, não é mesmo, Gwen?"
               Este trecho está na pg. 39. Ri muito com a indireta (ela está sublinhada, se você não entendeu).
              Enfim, e depois ainda, me veio uma tristeza enorme, quando a história foca em Morgana, que me acompanhou até o final do livro. Pela Deusa! Nada do que ela planeja dá certo! Acolon, Gwydion, Artur, Lancelote, Viviane, Raven, Kevin, Nimue e Niniane, todos mortos. E todos eles tinham envolvimento, de alguma forma, com algum plano de Morgana. Não obstante, Morgana ainda tem uma postura diferente com cada pessoa que ela conhece, e ela mesma é várias (Morgana Mãe, Morgana Sacerdotisa, Morgana Deusa, Morgana Rainha, etc), ou seja, ela é várias para o mundo e múltipla para si mesma. Como deve ser difícil ser ela. Ainda mais porque nada dá certo pra ela. E ela continua lá, tentando restaurar a fé na Deusa, tentando manter Avalon próxima do mundo real, tentando continuar a ser sacerdotisa e tentando não derramar lágrimas. Dando soco em ponta de faca. Tive muita empatia com ela.

Considerações Finais
            Acho que já escrevi demais... enfim, esse último livro me provocou um sentimento de perda, um vazio, pois Avalon se foi, Camelot se foi, a paz na Bretanha se foi. Artur, Gawaine, Gareth, Lancelote, Gwydion, Galahad, Elaine, Gwenhwyfar, Viviane, Igraine, Gorlois, Uther, Lamorak, Lot, Niniane, Taliesin, Kevin, Nimue, Raven, Meleagrant, Acolon, Uriens, Balam, Balim, Avaloch... todos morrem, e Morgana continua, porém morre para o mundo 'real' quando se isola em Avalon, que já não faz mais parte do mundo real. E a Deusa? A Deusa ainda existe e sempre existirá, pois, neste livro e em Balzac, são as mulheres que mexem os fios para manipular a história da sociedade.

      Até mais.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Resenha - As Brumas de Avalon: O Gamo-Rei




Livro: As Brumas de Avalon: O Gamo-Rei
Autora: Marion Zimmer Bradley
Tradutor: Waltensir Dutra
Coleção: As Brumas de Avalon – Livro 3
Editora IMAGO – 21 páginas
Nota no Skoob: ***** (ótimo)

               A saga do Rei Artur e dos Cavaleiros da Távola Redonda foi contada e recontada inúmeras vezes, principalmente como uma história de aventuras sem maior densidade. Marion Zimmer Bradley, escolheu um ponto de vista mais original e perspicaz para narrar esta história. Tomando o do ponto de vista feminino, principalmente de Morgana, irmã de Artur, sua amante e sacerdotisa de Avalon, a ilha sagrada onde se refugiam os remanescentes da antiga religião bretã. O foco da trama é justamente a luta pela preservação da velha seita, carregada de mistérios, onde a deusa impõe ao mundo uma sociedade de domínio feminino, contra a implantação do cristianismo.
Vol. 3 - A lenda do Rei Artur chega ao seu clímax e a luta aqui é entre os celtas e os cristãos. Artur terá que decidir entre a tradição de Morgana e a de sua amada, Guineverre, além de enfrentar as intrigas múltiplas em sua corte. Sinopse aqui.

                Oi, você que está lendo essa resenha! o/
                Ainda em “As Brumas de Avalon”, agora é a vez do livro 3: O Gamo-Rei.
              Spoiler Alert: Este texto possivelmente contém spoilers do 1º e do 2º livros, então, se você ainda não leu eles, não recomendo ler essa resenha, mas você pode ler a resenha do livro 1 aqui e a do livro 2 aqui.
                Tudo certo? À resenha!

Cenário
                O mesmo do primeiro e segundo livros. Só pra refrescar a memória: Bretanha da Idade Média, expansão do Cristianismo, heretização e erradicação das outras religiões. Só, parece-me, que dessa vez, o cristianismo está mais difundido, ou seja, a Bretanha já pode ser considerada cristã.

História
                Gwydion, filho de Morgana, é levado por Viviane para ser criado em Avalon.
                Pausa aqui. Gente, o que é isso de Lancelote + Artur? o.o Fiquei de boca aberta, mas, sério: Ti munitinhu. Ignorem, por favor.
                Continuando. Na corte, é dia de Pentecostes, o dia em que Artur concede qualquer - é claro que não é qualquer absolutamente, mas, enfim - desejo de quem for lhe pedir algo, e, como ele é perjuro, Viviane vai até ele para lembrá-lo de seu juramento à Avalon, que o pôs no trono, afinal. Porém, Viviane é assassinada quando está de frente com Gabi Artur. Acho que vou parar por aqui. Que chato eu, cortando a história na parte mais empolgante...

Minha Opinião 
                Se bem que este livro tem várias partes empolgantes, porque ele é ótimo. É o melhor livro da série e, como está escrito ali, no finalzinho da sinopse, a história chega ao clímax. Gwenhwyfar mostra-se muito mais perspicaz do que se pode imaginar. Os conflitos teológicos chegam ao ápice - tanto que Viviane é morta por um fanático religioso: Balim (que depois morreu também, muahaha).
                A narrativa pega um ritmo bem mais ativo (veja-se que ativo é diferente de rápido), pois, no livro, é como se a maioria das linhas narrativas começadas nos outros livros chegassem ao ápice.
                E, olha, quem diria que Gwenwhyfar viraria tão imperativa assim? Ela tá safada. #Vejasó, aquela guriazinha que tinha medo de sair de casa e que quase morreu quando viajou para o seu casamento já traiu o marido com o marido junto (o.o e ela é cristã, hein?!) - se você não entendeu essa parte: Gwen + Lance + Artur - e agora, praticamente, manda no rei, consequentemente, na Bretanha. Disse que ela tá safada.
               Muito empolgado pra começar a ler o 4º livro.
               Venho pensando que o papel que as mulheres desempenham nesse livro, é muito semelhante às mulheres de Balzac (saiba-se que eu só li a trilogia dos Treze), que são o alicerce de toda a história.
              Não sei se estou conseguindo transmitir toda a minha empolgação, mas, saiba de uma coisa: este livro é fantástico! Thumbs up pra ele! (y)
                Deixo aqui uma mensagem para vocês que ainda não leram: #LEIÃO

Até mais \o

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Resenha - As Brumas de Avalon: A Grande Rainha

Livro: As Brumas de Avalon: A Grande Rainha
Autora: Marion Zimmer Bradley
Tradutor: Waltensir Dutra
Coleção: As Brumas de Avalon – Livro 2
Editora IMAGO – 229 páginas
Nota no Skoob: ***** (ótimo)

                A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore são os quatro volumes que compõem As Brumas de Avalon - a grande obra de Marion Zimmer Bradley -, que reconta a lenda do rei Artur através da perspectiva de suas heroínas.
Guinevere se casou com Artur por determinação do pai, mas era apaixonada por Lancelote. Ela não conseguiu dar um filho e herdeiro para o marido, o que gera sérias conseqüências políticas para o reino de Camelot. Sua dedicação ao cristianismo acaba colocando Artur, e com ele toda a Bretanha, sob a influência dos padres cristãos, apesar de ser juramento de respeitar a velha religião de Avalon.
Além da mãe de Artur, Igraine e de Viviane, a Senhora do Lago que é a Grande Sacerdotisa de Avalon, uma outra mulher é fundamental na trama: Morgana, a irmã de Artur.
Ela é vibrante, ardente em seus amores e em suas fidelidades, e polariza a história com Guinevere, constituindo-se em a sua grande rival. Sendo uma sacerdotisa de Avalon, ela tem a Visão, o que a transforma em uma mulher atormentada.
Trata-se, acima de tudo, da história do conflito entre o cristianismo, representado por Guinevere, e da velha religião de Avalon, representada por Morgana.
Ao acompanhar a evolução da história de Guinevere e de Morgana, assim como dos numerosos personagens que as cercam, acompanhamos também o destino das terras que mais tarde seriam conhecidas com Grã-Bretanha.
As Brumas de Avalon evoca uma Bretanha que é ao mesmo tempo real e lendária - desde as suas desesperadas guerras pela sobrevivência contra a invasão saxônica até as tragédias que acompanham Artur até a sua morte e o fim da influência mítica por ele representada.
Igraine, Viviane, Guinevere e Morgana revelam através da história de suas vidas e sentimentos a lenda do rei Artur, como se ela fosse nova e original.


                Oi, você que está lendo essa resenha! o/
                Continuando a série “As Brumas de Avalon”, agora o livro 2: A Grande Rainha, se você ainda não leu o livro 1 (A Senhora da Magia), leia a resenha dele aqui e não leia essa resenha porque tem spoilers do primeiro livro.
                Bem, à resenha, então!

Cenário
                O mesmo do primeiro livro. Só pra refrescar a memória: Bretanha da Idade Média, expansão do Cristianismo, heretização e erradicação das outras religiões.

História
                Morgana foge de Avalon, por causa de sua raiva pela postura controladora de Viviane, e vai morar com a tia Morgause no norte, onde ela tem o seu filho que, por influência de Lot, fica sendo cuidado por Morgause mesmo.
                O casamento de Artur é arranjado - ao que parece, mais pelo dote do que pela moça – com Gwenhwyfar (Guinevere, pra quem não sabe), que é cristã. Muito cristã. Muito cristã mesmo.
                Com o casamento de Artur e o nascimento do filho de Morgana, a mesma vai pra Caerleon para viver com o rei e a rainha. E se eu continuar revelo spoiler, então, paro por aqui.

Minha Opinião 
                Segundo livro da série, e já é perceptível que As Brumas de Avalon é um grande livro divido em quatro partes, pois a história tem uma conclusão em um livro, mas no próximo a história continua com a predição de que o leitor já leu o primeiro livro; resumindo, os volumes (1, 2, 3 e 4) são como 4 partes de uma história só. Não sei se deu pra entender o que eu quero passar, mas, enfim, são quatro grandes capítulos de um livro só... Ah! Você entendeu.
                Tem uma parte neste livro que me lembrou alguns contos de J. L. Borges, pois o tempo torna-se irrelevante, e disso eu trato melhor em outro post porque é um assunto que eu gosto e se eu começar a escrever eu me empolgo! ^-^
                Eu achei esse livro maravilhoso! A história é envolvente, os personagens são únicos, os conflitos ideológicos vão se tornando mais acirrados e Gwenhwyfar começa a colocar suas asinhas de fora... Esse livro vai mais fundo nas idéias dos personagens do que o primeiro, o que torna a empatia maior. Tenho que confessar que me peguei conversando com os personagens em alguns momentos...
                Não tenho muito que falar dele, pois é como se fosse o segundo capítulo de uma história, como eu já falei, e qualquer opinião mais completa teria de envolver spoilers. Mas super-recomendo ele! (y)
                Reitero: Idade Média + conflitos de opinião + romance histórico = um livro que eu gosto.
Até mais \o

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Resenha - As Brumas de Avalon: A Senhora da Magia


Livro: As Brumas de Avalon: A Senhora da Magia
Autora: Marion Zimmer Bradley
Tradutor: Waltensir Dutra
Coleção: As Brumas de Avalon – Livro 1
Editora IMAGO – 252 páginas
Nota no Skoob: ***** (ótimo)
Livro no Submarino
Coleção no Submarino

                Neste romance, a lenda do rei Artur é contada pela primeira vez através das vidas, das visões e da percepção das mulheres que nela tiveram um papel central. Pela primeira vez, o mundo arturiano de Avalon e Camelot, com todas as suas paixões e aventuras - o mundo que, através dos séculos, cada geração recriou em incontáveis obras de ficção, poesia, drama - é revelado, como se poderia esperar, pelas suas heroínas - pela rainha Guinevere, mulher de Artur; por Igraine, mãe de Artur; por Viviane, a impressionante Senhora do Lago, Grande Sacerdotisa de Avalon; e principalmente pela irmã de Artur, Morgana, também conhecida como Morgana das Fadas, como a Fada Morgana - como feiticeira, como bruxa - e que nesta épica versão da lenda desempenha um papel crucial, tanto na coroação como na destruição de Artur. Trata-se, acima de tudo, da história de um profundo conflito entre o cristianismo e a velha religião de Avalon.
Sinopse aqui


           Oi, você que está lendo essa resenha! o/
           Hoje, para a primeira resenha do blog, eu escolhi, obviamente, o último livro que eu li que é o primeiro volume de As Brumas de Avalon, A Senhora da Magia.
           Eu sei que é um livro que muitas pessoas já leram, mas como eu ainda não tinha lido, vou resenhá-lo do mesmo jeito.

Cenário
           O livro se passa na Bretanha da Idade Média, durante a expansão do Cristianismo e a heretização e erradicação das outras religiões. O Cristianismo cresce e começa a expandir o seu poder, tornando-se a maior entidade política da região, ditando as regras de conduta sociais, econômicas e culturais da população.

História
           Avalon é a ilha sagrada, onde as sacerdotisas e sacerdotes da Deusa são preparados, e onde todos os rituais e festivais da Deusa são realizados. Mas, com a expansão dominadora do cristianismo, todas as outras formas de crença foram consideradas heresia, forçando a ilha sagrada esconder-se e permanecer nas brumas.
           A narrativa é em terceira pessoa, o que possibilita uma transição entre os personagens que estão em foco. Os focos principais do livro são Igraine (no começo) e Morgana (no final).
           Igraine, a duquesa da Cornualha, vive uma pacata vida em Tintagel, com seu marido Gorlois, o Duque da Cornualha, sua irmã Morgause e sua filha, Morgana. Mas esse não é o destino de Igraine. A Deusa determinou que ela irá gerar o próximo Grande Rei da Bretanha, e ele não será filho de Gorlois, mas de Uther, um dos guerreiros do Rei. Ela se vê, então, confusa quanto a tudo que a cerca: seu amor por Gorlois, sua religião, seu destino.
Cortando a história para outro ponto importante, sem revelar spoilers, Morgana é levada para a Ilha Sagrada para ser criada por Viviane, irmã de Igraine, e tornar-se uma sacerdotisa da Deusa. Parece-me que os próximos livros irão girar mais em torno dela, mas ainda tem a Guinevere (no livro com a grafia gaélica, Gwenhwyfar) que aparece na sinopse, mas, por enquanto só nos deu uma rápida visita na história...

Minha Opinião 
           Esse primeiro volume, para mim (lembrando que eu ainda não li os outros), é mais como uma introdução, explicando todo o cenário onde se passa a história e todos os conflitos, tanto físicos - como a guerra contra as invasões saxônicas - quanto filosóficos e intelectuais, haja vista a disseminação cristã que procura exterminar todas as outras religiões e manipular a vida das pessoas.
           A narrativa é bem lenta, dissecando todas as emoções e pensamentos do personagem em foco. A Marion escreve bem, embora haja alguns ‘de repente’ que expressem coisas que não acontecem ‘de repente’, verbi gratia, as pessoas começam a chorar muito de repente nesse livro.
           Mas é um romance que nos dá uma visão da história de Artur por um ponto de vista não muito explorado ainda. Parabéns pro livro  ^-^.
           Idade Média + conflitos de opinião + romance histórico = um livro que eu gosto.




           Então gente, bem vindos ao blog, espero que tenham gostado da resenha e, em caso de alguma crítica ou sugestão, tecle 2 comente aí em baixo. ;)
           Até mais \o